Você não tem que escolher entre a economia e a vida da sua avó.
Quando a nova pandemia bateu à porta da Itália, o prefeito de Milão fez pouco caso e disse que não adotaria uma política de isolamento pois fazê-lo seria maléfico para a economia. Hoje, depois de Bérgamo, Milão é a cidade mais castigada pelo coronavírus no país. Contra fatos não há argumentos: enquanto não há vacina, a única maneira de desacelerar o contágio do COVID-19 a ponto de não sobrecarregar nosso aparato de saúde é adotar a quarentena o quanto antes possível. Quem diz o contrário é burro ou desonesto. Bolsonaro, desde o começo tem diminuído o caráter da pandemia: em pronunciamentos vergonhosos chamou de "gripezinha" e se disse imune a ela, graças ao seu "histórico de atleta". Isso enquanto médicos e estadistas do mundo inteiro alertam para seu perigo e recomendam o confinamento. Alguns governadores, antes bolsonaristas até, como Carlos Moisés (SC), Ronaldo Caiado (GO), João Dória (SP), Wilson Witzel (RJ) e etc. tiveram sensatez o suficiente para compr